
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Aprender em qualquer idade...

Reflexões sobre o 5º Capítulo

Logo no início do capítulo 5, intitulado "A Família", Papert refere a conclusão de um artigo sobre crianças em que recomendava aos pais para "reconhecerem a necessidade de estabelelcerem novas formas de relacionamento com os seus filhos e verem o computador como um meio para construírem a coesão familiar, em vez de o considerarem um factor de desunião" .
Isto levou-me a reflectir um pouco sobre esta questão. O computador hoje-em-dia não deverá ser encarado como "um factor de desunião" pois, passou a ser fundamental na vida de muitas pessoas; permite-nos realizar grande diversidade de tarefas de uma forma mais simples, rápida e eficiente do que antes da sua existência e divulgação, e de todas as ferramentas e tecnologias associadas (Internet, Software). E, neste sentido, pais e filhos poderão colaborar no desenvolvimento de determinadas tarefas, projectos ou actividades lúdicas, aprendendo uns com os outros, partilhar interesses comuns e momentos de lazer, tendo como meio o computador. Penso no entanto que o computador poderá ajudar a fortalecer a relação de pais e filhos, enquanto partilhem aprendizagens, ideias e interesses nesse domínio.
Assim, teremos de ter em conta que, principalmente em Portugal, muitas das famílias não têm um computador em suas casas, e os membros não sabem trabalhar no computador ou desenvolver tarefas mais além do "básico" pois a maioria dessa competências são desenvolvidas nas suas actividades profissionais e se os mais antigos não foram obrigados profissionalmente a mexer em computadores não desenvolvem depois esse interesse.
O fenómeno da aprendizagem como sendo algo natural, que acontece no seio familiar (ex.: a linguagem, que é adquirida por todos sem que haja qualquer contributo de um ensino directo e deliberado), afirmando: “É mais provável que muita, ou até a maior parte, da aprendizagem feita pelas crianças mais novas aconteça na cultura da família, em vez de ser ensinada sob a forma de factos ou capacidades específicas, por si ou por um programa de computador.” O autor considera que mais importantes do que as aprendizagens que se faz, são as competências de aprendizagem que se desenvolve, competências estas que também devem ser incutidas no ambiente familiar. Assim realço o papel fundamental da família, sendo que a relação entre pais e filhos ou entre irmãos ou até mesmo entre avós e netos deverá ser de uma constante interacção, de uma constante troca de experiências.
“O único aspecto de uma boa cultura de aprendizagem feita com entusiasmo, que não é opcional, consiste em ser rica em bons exemplos de aprendizagem. Considero extremamente importante que as crianças observem os adultos ocupados a aprender. É importante que elas partilhem as suas experiências de aprendizagem com adultos, mas também que os vejam a dar valor à sua própria aprendizagem e não apenas a valorizarem a que os miúdos realizam.”
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
A importância das funções dos Motores de Busca
Aqui vão alguns dos mais conhecidos motores de busca: "Google"; "Altavista"; "Sapo"; "Yahoo"; "Lycos";





A Influência das novas tecnologias!

sábado, 10 de novembro de 2007
O que é o Flickr ?

Aula teórica de dia 6 de Novembro
A professora deu-nos várias ajudas e sugestões sobre o blogue, explicando como podemos escrever de um modo reflexivo e dinâmico neste, pois a ideia é pegar em temáticas que Papert refira e dar exemplos reais e práticos desses assuntos.
A professora incentivou-nos a dar mais a nossa opinião no blog sobre as nossas aprendizagens e penso que naquela aula todos absorvemos as opiniões uns dos outros e isso vai contribuir para a motivação de todos para este projecto das Tecnologias.
Os Valores na Aprendizagem- Reflexão sobre o 4º Capítulo

O Blog como Portofólio Digital

O portofólio é muito mais do que um grupo de trabalho, do que materiais acondicionados numa pasta, é uma selecção onde se ordenam evidências de aprendizagem, possibilitando também identificar questões.O portofólio digital deve ser usado como instrumento reflexivo e ferramenta diagnóstica, funcionando como um incentivo à pesquisa e à reflexão pessoal das diversas temáticas apresentadas. Criar um portofólio é estar ciente de ser-se o responsável pela construção do próprio conhecimento, tendo sempre subjacente um espírito crítico construtivo. Desta forma, a construção de um portfólio digital é um processo gradual de reflexão que permite o recurso de suportes digitais multimédia.
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
Linguagem LOGO - Um Micromundo...

A linguagem LOGO tem mais de 25 anos. Durante esse tempo passou por diversas fases: foi concebida nos anos 60, gestada nos anos 70, caminhou pelos anos 80, atingiu a maioridade nos anos 90 e terá sua real maturidade atingida na virada do século (Papert, 1991).
Nesse período, tanto a linguagem como a própria metodologia de seu uso passaram por modificações e adaptações, acompanhando assim o desenvolvimento pedagógico e tecnológico que passámos nos úlimos anos.
Quando foi desenvolvida ela foi considerada bastante arrojada, colocando à disposição dos alunos recursos gráficos pouco comuns e usados quase que exclusivamente no meio computacional.
Hoje, com a disseminação dos recursos visuais e gráficos, presentes em praticamente todos os softwares, o grafismo deixou de ser a inovação do LOGO. Enretanto, a metodologia de uso desta linguagem e a proposta pedagógica que a partir dela é possível implementar - a estética do LOGO - ainda são consideradas bastante revolucionárias e inovadoras, a ponto de serem consideradas um grande desafio, mesmo para aquelas escolas pedagogicamente mais avançadas.
A estética do LOGO consiste em aprender através do processo de "ensinar" o computador. "Ensinar" o computador exige que o aluno utilize conteúdos e estratégias no processo de programar a resolução de um problema ou projeto.
Primeiro, a interação com o computador através da programação requer a descrição de uma idéia, em termos de uma linguagem formal e precisa. Essa descrição permite ao aluno representar e explicar o nível de compreensão que possui sobre os diferentes aspectos envolvidos na resolução de um problema.
Segundo, o computador executa fielmente a descrição fornecida.
Terceiro, este resultado obtido permite ao aluno refletir sobre o que foi solicitado ao computador.
Finalmente, se o resultado não corresponde ao que era esperado, o aluno tem que depurar a idéia original através de conteúdo ou de estratégia.
O programa do computador nada mais é do que a descrição das idéias do aluno em termos de uma linguagem precisa e formal.
Reflexões sobre o 3º Capítulo

O pouco conhecimento dos pais em tecnologia
Fluência (fluência computacional, fluência na aprendizagem, fluência tecnológica)
Papert dá-nos o exemplo do seu neto com apenas 3 anos de idade para nos mostrar a facilidade que as crianças têm em trabalhar com a tecnologia. As crianças aprendem fazendo - adquirem conhecimento sobre o mundo físico e social ao redor delas por meio de uma interacção lúdica com objectos e pessoas. Não é necessário forçá-las a aprender; são motivadas pela percepção do seu próprio mundo. Mas também a facilidade de utilização da tecnologia, a qualidade de produtos específicos aliada à capacidade natural das crianças dominarem o computador, tornam-no uma ferramenta absolutamente incontornável nos diferentes contextos de aprendizagem, consequentemente nos diferentes estádios de desenvolvimento pessoal.
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
O que é o e-Learning? - 5ª Semana de Aprendizagens
Inovação em processos de formação;
Desvantagens do e-learning :
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
4ª semana de aprendizagens...
Vou começar por falar do Home Schooling. Este é um conceito que já não é novo nas sociedades mas que se encontra em grande expansão. Este conceito implicita que a instrução e educação seja dada a partir de casa por pais ou outros . Os pais acabam por tomar esta opção porque a casa oferece um ambiente de aprendizagem mais acolhedor e personalizado do que na sua opinião no sitema regular de ensino.
É também uma opção para as famílias que não conseguem assumir os compromissos que a escola lhes impõe.
Respondendo à pergunta acima colocada, na aula teórica, "Será que as novas tecnologias modificam o modo como os professores estão habituados a ensinar e os alunos a aprender?" percebi que podem existir três respostas diferentes tipos de resposta:
- Optimista, porque é considerado que as novas tecnologias vão mudar tudo para melhor, permitindo a descentralização, e em que em qualquer lugar é possível obter qualquer informação;
-Pessimista, porque as novas tecnologias são vistas como um problema, desvalorizando o papel dos professores;
-Realista, porque são identificadas as vantagens e as desvantagens.
A professora referiu que para chegar a estas conclusões foram elaborados aluns estudoa que demostram qual o uso das tecnologias na Educação e quais os principais obstáculos na utilização.
Um dos exemplos que deu foi o estudo de Pelgrum que afirmava que o uso de tecnologias no ensino nada acrescentava de positivo à instrução. Ou seja talvez o mal estivesse na estruturação do ensino tradicional e não na introdução de tecnologias interactivas na educação.
Outro dos estudos que foi mencionado dizia que em geral os rapazes tem uma atitude mais positiva em relação aos computadores do que as raparigas, pois estas demonstram mais ansiedade face aos computadores, pois a maioria dos programas/ softwares que existem apelam muito mais para o imaginário masculino do que o feminino pois são quase sempre de demonstrações de força e virilidade.
Penso que com estas reflexões vou acabar por descobrir qual a minha resposta para aquela questão que pela professora foi colocada.
A importância das T.I.C.
Nesta perspectiva, qual será então o papel fundamental da escola? No meu entender, será o de proporcionar a todos — crianças, jovens, adultos — uma oportunidade de interacção social, interacção essa que constitui um elemento fundamental da construção do conhecimento e da definição das identidades. Não acho que as tecnologias irão substituir os professores, ou que o ensino do futuro se resumirá à imagem do aluno sentado em frente de um ecrã, a carregar num teclado.
Reflexões sobre o 2ºCapítulo
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
Moodle?? O que é??? Quero aprender......
Object
Oriented
Dynamic
Learning
Environement
O Moodle visa, deste modo, uma aprendizagem cooperativa, conciliando programas educativos e fontes de interesse que despertam para a criatividade.
De realçar que este instrumento tecnológico é passível de ser actualizado, sendo provável a inclusão de outras modalidades que possam convergir para a sua apelação e funcionalidade.
Além disso, é versátil, pois facilita o acesso a uma pluralidade de aplicações pedagógicas.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007
Tecnologia WIKI

Assim, nós, em grupos decidimos escolher a Tecnologia WIKI, pois era algo que conhecíamos, mas só numa vertente muito própria, a Wikipédia, e então decidimos tentar explorá-la, mas primeiro temos que pesquisar a sua essência.
Os termos wiki e WikiWiki são utilizados para identificar um tipo específico de colecção de documentos em hipertexto usado para criá-lo.
Chamado "wiki" por convenção, o software permite a edição colectiva dos documentos usando um sistema que não necessita que o conteúdo tenha que ser revisto antes da sua publicação, ou seja qualquer pessoa quer tenha algo de importante a acrescentar em rede podo publicar a sua informação, chamando a si a responsabilidade pelo que está a publicar.
As suas principais características são que a WikiWeb permite que documentos sejam editados colectivamente com uma linguagem de marcação muito simples e eficaz apenas através da utilização de um navegador web. Dado que a grande maioria dos wikis são baseados na web, o termo wiki é normalmente suficiente. Uma única página num wiki é referida como uma "única página", enquanto o conjunto total de páginas, que estão normalmente altamente interligadas, chama-se 'o wiki'.
Uma das características definitivas da tecnologia wiki é a facilidade com que as páginas são criadas e alteradas - geralmente não existe qualquer revisão antes de as modificações serem aceitas, e a maioria dos wikis são abertos a todo o público ou pelo menos a todas as pessoas que têm acesso ao servidor wiki. Nem o registro de usuários é obrigatório em todos os wikis.
O que faz o wiki tão diferente das outras páginas da internet é certamente o facto de que este simplesmente possa ser editado pelos usuários que por ele navegam Os problemas que se podem encontrar em wikis são artigos feitos por pessoas que nem sempre são especialistas no assunto, ou até vandalismo, substituindo o conteúdo do artigo. Porém, o intento é, justamente, que a página acabe por ser editada por alguém com mais conhecimentos.
Durante esta aula prática, descobri ainda uma ferramenta muito útil para a nossa pesquisa e que nos ajuda a arquivar as nossas pesquisas e permite também que os outros vejam o que andamos a pesquisar.
Primeiro Capítulo: As primeiras impressões
Senti que "Família em rede" é um livro que tem como principal objectivo criar no leitor um espirito de interactividade com o computador. Não devemos temê-lo, ao computador, devemos antes procurar através dele o conhecimento da realidade.
Pesquisei um pouco sobre o porquê do título "Família em rede" e percebi que segundo Papert, " a presença do computador deve ser vista como fazendo parte da rede, de relações e sentimentos, psicológicamente que caracteriza uma família".Se por um lado o computador pode ajudar a família a encontrar um novo meio de comunição entre si, pode ajudar a torná-la mais sólida, onde cada elemento da família passa a ter um papel mais importante na aprendizagem de cada um
O começo do livro « A Família em rede» de Seymour Papert, aponta para a ideia de que nos dias de hoje as crianças familiarizam-se, desde muito cedo, com as mais modernas tecnologias. Não podemos definir uma idade adequada para a introdução da informática às crianças, pois depende do seu grau de desenvolvimento, da relação entre a idade e a sua maturidade. No entanto, a maior parte sente-se perfeitamente à vontade em frente dos computadores e, principalmente, nas grandes cidades entram em contacto muito cedo com a informática, quer seja na escola, em casa ou mesmo em escolas que ensinam informática para as crianças. O espírito aberto das crianças, aliado a uma grande destreza dota-as de uma grande capacidade de aprendizagem para tudo o que se relaciona com máquinas, botões, sons, luzes, etc. Através de métodos e técnicas vão evoluindo e aprendem a explorar as possibilidades do computador e a descobrir as suas próprias capacidades. Segundo as palavras do autor as crianças: "Sabem que pertencem à geração dos computadores”
Ainda neste primeiro capítulo da obra «A Família em rede» de Seymour Papert a minha atenção focou-se para um conceito que o autor refere como sendo a " liberadade reconquistada". Neste sentido, uma expressão popular muito utilizada diz que: um exemplo vale por mil palavras. Se considerarmos que a imagem é também um exemplo, podemos, por analogia, fazer a mesma afirmação. Os educadores, talvez mais do que outros profissionais, sabem o poder didáctico que qualquer imagem tem e utilizam este recurso com grande frequência, pode-se dizer, até, diariamente. A imagem tem o poder de criar e recriar a realidade independentemente do tempo e do espaço que se pretende representar. Desta verdade, há muito tempo cientificamente reconhecida e pesquisada, emergiram várias aplicações não só no dia-a-dia das escolas, mas no de cada cidadão ao longo de toda a sua vida e, entre elas, tem vindo a emergir o uso de novas tecnologias. De facto, a liberdade de escolha de uma criança antes do "florescer" das novas tecnologias era muito inferior ao que uma colecção de vídeos, CD-ROM e a Internet facultam hoje a uma criança, o que por sua vez é muitíssimo inferior ao que as crianças terão à sua disposição dentro de poucos anos. A maior liberdade de escolha das crianças, alterará dramaticamente o modo com estas aprendem e se desenvolvem.
Papert dá-nos o exemplo do seu neto com apenas 3 anos de idade para nos mostrar a facilidade que as crianças têm em trabalhar com a tecnologia. As "crianças aprendem fazendo - adquirem conhecimento sobre o mundo físico e social ao redor delas por meio de uma interacção lúdica com objetos e pessoas. Não é necessário forçá-las a aprender; são motivadas pela percepção do seu próprio mundo." Mas também a facilidade de utilização da tecnologia, a qualidade de produtos específicos aliada à capacidade natural das crianças dominarem o computador, tornam-no uma ferramenta absolutamente incontornável nos diferentes contextos de aprendizagem, consequentemente nos diferentes estádios de desenvolvimento pessoal.
Ainda neste primeiro capítulo, a frase "O que os pais precisam de saber sobre computadores não é na realidade sobre computadores, mas sim sobre a aprendizagem" despertou em mim alguma curiosidade. Nunca tinha pensado as coisas desta forma, mas depois de ler todo o primeiro capítulo, não posso deixar de concordar. De facto, parece haver uma "dificuldade em perceber os computadores" que é mais uma "dificuldade de aprendizagem". Dá toda a sensação que os adultos se resignam ao que já sabem, pensando que não necessitam aprender quase mais nada, ou pelo menos algo que seja diferente daquilo que aprenderam enquanto crianças ou jovens.Já que no mundo de hoje, as crianças utilizam o computador nas suas aprendizagens, seria importante para elas, que os adultos (principalmente os seus pais) se interessassem pelas aprendizagens que o computador permite e, como o autor refere, que essas aprendizagens fossem feitas em conjunto, tornando-se mais positivas e ricas.
Numa sociedade em que os computadores ocupam um posição cada vez mais importante e em que na maoiria dos lares existe pelo menos um computador, é no mínimo perturbante notar que existe uma discrepância enorme entre conhecimentos, nomeadamente, entre crianças/adolescentes e adultos. Vivemos numa época em que é suposto os mais novos aprenderem com os mais velhos e os mais velhos com os mais novos, e este tipo de aprendizagem aplica-se também no mundo dos computadores. No entanto, os adolescentes aparentam saber muito mais de computadores do que muitos adultos, que simplesmentre se recusam a aprender, muitas vezes por uma questão de orgulho, para não se sentirem inferiorizados perante os seus filhos. Acho que este primeiro capítulo elucida extremamente bem este aspecto, elucidando os leitores de que é preciso saber conviver com esta nova tecnologia, que em pouco tempo se tornou indispensável para muitas pessoas e que futuramente se vai tornando cada vez mais importante, contudo, acho que não se deve exagerar no uso dos computadores, ignorando o mundo real, o contacto directo com as pessoas, um mundo para lá de quatro paredes em que só olhamos e interagimos com um monitor e um teclado.

Regresso às Tecnologias.....
Foi bom saber que vou voltar a falar das aprendizagens tecnológicas e agora também escrever as minhas reflexões do livro “A família em Rede” de Seymour Papert.
Na primeira semana de aula, além de nos ter sido dado a conhecer o programa da disciplina, começamos a falar na aula teórica sobre um conceito abrangente que é o de Tecnologias Educativas.
Assim comecei por pensar um pouco sobre a diferença entre Tecnologias Educativas e Educação Tecnológica.
Julgo que esta dicotomia entre tecnologia educativa e educação tecnologia constitui uma questão essencial na formação dos profissionais das Ciências da Educação. A contraposição destes dois conceitos implicita por um lado uma vertente técnica e por outro uma vertente pedagógica. No caso das tecnologias educativas, o técnico está subordinado ao pedagógico, pois a centralidade do processo de formação situa-se na potencialidade educadora das ferramentas aplicadas no espaço educativo. No caso da educação tecnológica, a primazia da componente técnica sobre a propriamente educativa encara a construção do currículo do ponto de vista das aprendizagens de competências que remetem para o saber-fazer, mais do que para o saber. Acredito que é no domínio das tecnologias educativas onde se concretiza o papel do educador. Este actor social, sem deitar fora questões técnicas, assume o seu papel profissional como um caminho em constante descoberta das funcionalidades, utilidades e potencialidades educadoras das tecnologias educativas.
sábado, 16 de junho de 2007
13ª Semana
É verdade! Chegámos à última semana de aulas, logo à última semana de Tecnologias Educativas!
Nesta semana as aulas basearam-se na conclusão das aplicações multimédia, e na possibilidade de tirarmos dúvidas de última hora para os retoques finais nas nossas aplicações.
Bem se reflectir agora sobre o que aprendi neste semestre verifico que aprendi muitas coisas novas.
Em primeiro lugar foi enfrentar este desafio de criar um blog. Já tinha conhecimento do mundo dos blogs na internet mas nunca me tinha despertado a curiosidade de experimentar um.
Foi assim uma experiência muito interessante.
Depois gostei muito das potencialidades do Campus on-line que nos permitiu sempre um contacto directo com a matéria leccionada e com os materiais de apoio aos nossos projectos multimédia, o que permitiu que os desenvolvesse-mos fora da sala de aula.
Gostei também muito de explorar os programas de apoi à construção do nosso projecto, tanto o Quandary como o Hotpotatoes.
Termino então de escrever este post ficando com a sensação que adquiri muitos conhecimentos úteis para o meu curso, para desenvolver projectos futuros, e novas experiências num mundo que gosto muito de explorar, o mundo tecnológico.
Até outra oportunidade!
Boas aprendizagens tecnológicas!
12ª Semana
terça-feira, 5 de junho de 2007
11ª Semana

Nesta semana estivemos na sala de tecnologias a analisar alguns exemplos de softwares eeducativos e continuámos a concretização dos projectos multimédia e como já estamos a ultimar os nossos projectos tivemos a preparar os últimos conteúdos para nele entrarem.
Volto para a semana!!
http://www.fpce.ul.pt/projectos/pedactice/categorias/index.htm
terça-feira, 22 de maio de 2007
Semana 10
Vimos assim exemplos de aplicações muito bem construídas e muito interactivas do ponto de vista pedagógico.
Nas aulas práticas continuei com as minhas colegas a construir a nossa aplicação multimédia, com o apoio do professor e esta está muito bem encaminhada.
Até para semana!
Semana 9
Querem saber o que fiz e aprendi esta semana nas tecnologias educativas? Vou contar....
Na aula prática tivemos a visita de uma colega, recentemente licenciada em Ciências da Educação, para nos explicar como funcionar com o programa HotPotatoes.
Para isso,fizemos diversos exercícios, como por exemplo, as palavras cruzadas e a experimentação de cores.
Este programa permite a criação de 6 tipos de exercícios interactivos para a Web.
Para se trabalhar com este programa, tudo o que precisamos saber é onde temos de colocar os dados (textos, questões, respostas, imagens, etc.), pois os programas criarão, automaticamente, a página webrespectiva. Posteriormente basta enviar a página ou páginas criadas para o servidor, de forma a serem utilizadas pelos alunos, via internet.
Nesta aula demos ainda continuação ao nosso projecto da segurança rodoviária.
Na aula teórica fiquei a saber que uma das competências que a adquirir é a de avaliação de um software educativo quando este já estiver terminado e que nas fases de realização de um software, estão incluídas, a concepção, o desenvolvimento, a realização e consequente testagem, e por fim, a avalição.
O professor falou ainda de um projecto (PEDACTICE) em que se avaliou os softwares educativos, através das opiniões, e fez-se uma grelha de análise e avaliação. Foi assim pedido a identificação,a descrisão,a valorização,o potencial,as boas práticas e as sujestões destes sujeitos,para a construção da dita grelha. Esta avaliação concluiu que nas escolas não existe muito o hábito de utilizar estes softwares para complementar a aprendizagem dos alunos.
Semana 8
Apesar de algum atraso venho contar o que aprendi nesta semana.
Na aula prática desta semana continuámos o desenvolvimento dos projectos dos grupos pois como tinhamos terminado de escrever os nossos desafios no papel começámos verdadeiramente a explorar o Quandary. Com a aplicação a tomar forma(finalmente), tivemos toda a aula com grande interesse n9o trabalho que estavamos a desenvolver.
Na aula Teórica começámos por abordar as questões da avaliação de produtos multimédia e tivemos uma introdução a uma ferramenta de autoria de exercícios e actividades de auto-avaliação (HotPotatoes)
Depois falámos ainda da avaliação desses produtos, sendo que esta está sempre ligada ao processo de ensino-aprendizagem; permite ainda recolher informação acerca do que os alunos sabem e são capazes de fazer numa diversidade de situações; regula, orienta e gere a aprendizagem. As actividades de avaliação devem ser feitas de acordo com: o público; a natureza dos conteúdos; objectivos de aprendizagem (o que pretendemos com o conteúdo); estratégias. Estas permitem ao aluno produzir (em vez de reproduzir) e controlar (em vez de ser controlado). Alguns dos exemplos de actividades de avaliação são: Jogos; palavras cruzadas; exercícios de múltipla escolha; etc.
Por fim falámos um pouco sobre o Hotpatoes.
Este contém 6 tipos de ferramentas em que cada uma delas se refere a 6 tipos de exercícios interactivos para a web. Tem como objectivo permitir a criação de exercícios e actividades na web. Tem a vantagem de permite ao aluno uma maior autonomia e maior motivação, uma vez que os exercícios são de correcção automática, permitindo um conhecimento imediato do nível dos seus conhecimentos sobre determinado conteúdo programático.
